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domingo, 27 de novembro de 2011

TITANE – 30 anos de carreira com show histórico!

Uma declaração musical aos Direitos Humanos<br /><br />Embalada pela canção Rio Araguaia (Toninho Camargos/Ricardo Faria), há exatos trinta anos Titane engrossava o coro em prol da Campanha pela Anistia. Emblemática, a canção servia de hino aos que corriam na luta a favor dos Direitos Humanos. Coincidência?!<br /><br />O fato é que, de lá pra cá, Titane tem pontuado sua carreira de intérprete da MPB pela escolha criteriosa de seus pares.  Compositores, músicos e inúmeros companheiros de cena compartilham da mesma ideologia humanitária, sempre.  Também tem como característica marcante sua incessante busca por canções, ritmos, sonoridades contemporâneas ou profundamente enraizadas na nossa cultura popular.<br /><br />Trinta anos depois, é só celebração. Pra marcar a data, prepara um show onde pisa no palco com alguns dos amigos de fé, garimpados nessa trajetória: Luiz Tatit, Chico César, Pereira da Viola, Gilvan de Oliveira, Weber Lopes e Sérgio Silva. Com eles, alinhava momentos emocionantes da sua carreira. Pra arrematar, entra em cena como sua banda, formada por Rogério Delayon, Rafael Martini, Thiago Correa e Mateus Bahiense, revivendo canções marcantes e desvendando músicas ainda inéditas na sua voz. Uma festa.<br /><br />O show integra as comemorações dos 63 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, realizadas pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.<br /><br />Music Hall   (Av. Contorno, 3.239 - Sta. Efigênia)<br />10/12/2012,  sábado<br /> 21h.<br />R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).<br /><br />Os locais para compras antecipadas, já que O ESPAÇO É LIMITADO:<br />- Ponto do Açaí > Rua Passatempo, 563 - Sion. 31-3227-4031.<br />- Tambor Mineiro > Rua Ituiutaba, 339 - Prado. 31-3295-4149.<br />- Office Hair > Rua Curitiba, 1991 - Centro. 31-3335-2802.<br /><br />Informações:        (31) 8612.4726  -   www.titane.com.br<br /><br />Divulgação:<br />Gustavo Lima (4x4)<br />Assistente de divulgação: Renata Mourão<br />Contatos: 3296.6883 / 9991.5557 / 9685.5557.<br />4x4@rko.com.br

Uma declaração musical aos Direitos Humanos


Embalada pela canção Rio Araguaia (Toninho Camargos/Ricardo Faria), há exatos trinta anos Titane engrossava o coro em prol da Campanha pela Anistia. Emblemática, a canção servia de hino aos que corriam na luta a favor dos Direitos Humanos. Coincidência?!
O fato é que, de lá pra cá, Titane tem pontuado sua carreira de intérprete da MPB pela escolha criteriosa de seus pares. Compositores, músicos e inúmeros companheiros de cena compartilham da mesma ideologia humanitária, sempre. Também tem como característica marcante sua incessante busca por canções, ritmos, sonoridades contemporâneas ou profundamente enraizadas na nossa cultura popular.
Trinta anos depois, é só celebração. Pra marcar a data, prepara um show onde pisa no palco com alguns dos amigos de fé, garimpados nessa trajetória: Luiz Tatit, Chico César, Pereira da Viola, Gilvan de Oliveira, Weber Lopes e Sérgio Silva. Com eles, alinhava momentos emocionantes da sua carreira. Pra arrematar, entra em cena como sua banda, formada por Rogério Delayon, Rafael Martini, Thiago Correa e Mateus Bahiense, revivendo canções marcantes e desvendando músicas ainda inéditas na sua voz.


O show integra as comemorações dos 63 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, realizadas pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

Music Hall (Av. Contorno, 3.239 - Sta. Efigênia)
10/12/2012, sábado - 21h.

R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Os locais para compras antecipadas, já que O ESPAÇO É LIMITADO:
- Ponto do Açaí > Rua Passatempo, 563 - Sion. 31-3227-4031.
- Tambor Mineiro > Rua Ituiutaba, 339 - Prado. 31-3295-4149.
- Office Hair > Rua Curitiba, 1991 - Centro. 31-3335-2802.

Informações: (31) 8612.4726 - www.titane.com.br
Divulgação:
Gustavo Lima (4x4)
Assistente de divulgação: Renata Mourão
Contatos: 3296.6883 / 9991.5557 / 9685.5557.
4x4@rko.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Uma Declaração Musical aos Direitos Humanos

 
Titane
"A música é o silêncio em movimento", como bem afirmou o escritor Fernando Sabino. Este pensamento encerra toda a síntese do show de 10 de dezembro, onde vamos celebrar os 30 anos de carreira da cantora Titane e os 63 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
 
A vida tem me ensinado que o silêncio e a palavra são dois irmãos siameses. Um tem falta e precisa do outro. Estão sempre juntos e partilham órgãos vitais: um só coração e um só pulmão. O silêncio é uma palavra em maturação e, às vezes clama, como um amante perdidamente apaixonado pela palavra. Como se uma parte tivesse sido arrancada dele. A palavra nasce do silêncio e precisa do silêncio para se alimentar da beleza, do pão da sabedoria e de energia interior para sua manifestação. Em outros momentos o silêncio é uma palavra vibrante, o que já foi reprimida e contida, é uma busca de um diálogo interior de um ser pensante. Ainda a palavra é o silêncio que quer comunicar, que rompe a solidão, que quer plateia, quer subir nos palcos da vida.
 
Encontramos a busca da harmonia, de uma simbiose criativa e criadora, da palavra e do silêncio, como sua expressão maior na MÚSICA. Ela subverte os sinais e os símbolos tradicionais, se revela e desvela, se desnuda em MOVIMENTOS. Aí é o perigo que os censores de 1964 e de outros períodos, o poder repressor de 64 e de outras datas, sabiam muito bem. Por isto nunca gostaram de artistas, músicos e cantores... Cantar e fazer arte em geral era algo visto como perigo pelo poder militar/empresarial autoritario. A ideologia de segurança nacional, importada dos Estados Unidos tinha a censura estatal seu braço de controle e violêcia.
 
A repressão sabia desta força mobilizadora da música, pois ela rompe barreiras, constrói reinos de liberdade. Ela se torna âncora de quem protesta, vela para quem sabe que é preciso sempre navegar, mar para quem sabe que a única pátria que o homem deve ter é a justiça... A música é este silêncio que movimenta corações e mentes, que derruba muros e mobiliza energias do bem.
 
Titane, conheceu a realidade dos anos de chumbo ainda criança em sua vida familiar, como disse: “Ainda antes dos 10 anos de idade, a ditadura me apareceu na televisão. E também em sucessivas tardes em que minha mãe ia rezar naquele momento pois, Tia Inês grávida, deveria se apresentar no DOPS em Belo Horizonte”. Experiência forte que marcou sua vida.
titane (2)
 
Começou a cantar nos movimentos de luta pela anistia com os grupos Mambembe e Curare e ao lado de muitos heróis e heroínas da resistência democrática e dos direitos humanos, como a saudosa Dona Helena Greco. Destacou-se com seu timbre claro e agudo, que a diferenciava no cenário musical; com a força e emoção que colocava em cada palavra, gestos e notas musicais. Assim ela se expressou: "A voz de cabeça (este é o nome do timbre que uso naturalmente) me lava e limpa o pensamento, a penumbra que cobre meu coração."
 
Sua voz era um grito de contestação e resistência não só aos jargões e padrões da indústria da música, mas uma VOZ que anunciava a liberdade das Minas, o grito das culturas oprimidas das Gerais, a defesa da vida daqueles que gritavam por democracia. Sua VOZ ecoava pelos ventos nas montanhas clamando por direitos. Sua VOZ era uma expressão perigosa para aqueles que usurparam o poder da sociedade. Ela explicita este seu engajamento: “A dupla atuação dentro da arte e do cotidiano dos movimentos populares e das causas coletivas foi sempre uma realidade na minha vida e um conflito que administrei com dificuldade. Mas, sempre foi um impulso natural no meu comportamento”.
 
Titane é um símbolo, entre tantos outros artistas, de militância deste mundo da cultura que a ditadura militar tentou impor o silêncio, mas que soube fazer da dor um canto, do canto músicas que alimentaram a esperança do povo, da esperança um despertar de solidariedade. O silêncio imposto foi criador. Os que agiam nas sombras e tinham a noite como aliada perderam. A história do Brasil e de outros países prova isto. O silêncio se fez música e mostrou seu movimento encantado de que os direitos humanos serão sempre a palavra que se faz carne e anuncia uma vida melhor para todos, com liberdade, democracia, educação, saúde, meio ambiente, trabalho, terra livre, moradia, fim de qualquer forma de intolerância e discriminação e, principalmente, ao direito de ter direitos.
 
Por tudo isto e muito mais, é bom para a Comissão de Direitos Humanos, ao celebrarmos 63 anos da Declaração, prestarmos essa homenagem a todos da arte, a todos da música, que sempre souberam driblar a censura (“Você corta um verso, eu escrevo outro/ Você me prende vivo, eu escapo morto/ De repente olha eu de novo. (....) Que medo você tem de nós, olha aí...."). Mesmo quando a censura cortava todos os versos, e impunha o silêncio, a tortura e até a morte, os sussurros se faziam músicas e ecoavam pelas montanhas: liberdade ainda que tarde...
 
Interessante lembrar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela ONU, em 10/12/1948, tem exatamente 30 artigos. Coincidência? Talvez... Exatamente os 30 anos de carreira de nossa cantora homenageada: ANA ÍRIS, carinhosamente TITANE.
 
Durval Ângelo
Presidente da Comissão de Direitos Humano da Assembleia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Mancha do SILÊNCIO

A Mancha do silencio

Mancha de óleo. Fonte: Tijolaço

Desde a última Sexta-Feira dia 11/11/2011 há um vazamento de Petróleo com uma mancha de óleo que chegou a 163 Km²   na região da Bacia de Campos. Enquanto isso ao que parece para os principais portais de notícia da mídia tradicional o G1, o Globo, O Ultimo Segundo, A Folha de São Paulo, o UOl, o Estado de São Paulo isso é assunto menor, irrelevante e digno das páginas ocultas, da mesma forma as TVs, todos ou nada dizem ou apenas se portam como reprodutores de press release da poderosa Chevron.

Fonte Tijolaço

No entanto se acompanharmos pelo Blog do Deputado Brizola Neto, oTijolaço, vemos que o bicho pega e de forma grave o que causa espanto se comparamos com a  discrição ou silencio com o qual o fato é tratado pela mídia e, pasmem, pela "nova "imprensa, seja pela Blogosfera Progressista, o famoso #Blogprog, seja pelas revistas e portais alinhadas ao Governo como Carta Capital, Fórum, Vermelho ouRede Brasil Atual.

Claro que a ausência do assunto em alguns veículos é normal, especialmente em Blogs,mas em TODOS?

Em 26 horas há duas notícias a respeito dada pela mídia reproduzidas a respeito dos avanços da contenção pela Empresa, mas que contenção é essa se não há nenhum indicio de atividade na área do poço vistas pelas fotos de satélite disponibilizadas pelo Tijolaço? E será que em 26 horas um vazamento destas proporções não levaria a uma feroz apuração de responsabilidades por parte da imprensa "velha" ou "nova" junto aos governos, ainda mais ocorrendo em um estado que já sofreu com acidentes deste tipo e até hoje paga o preço sobre eles, sendo inclusive uma das razões para que seu governo lute para manter o parâmetro atual de recebimento de royalties? 

Será esse o destino de Campos?

O que une a famosa PIG e o seu inverso os "progressistas" nessa discrição sobre um acidente ambiental destas proporções? Será o acidente pequeno,digno de ser ignorado e o combativo deputado Brizola neto estar sofrendo de um súbito PSOLismo radicalóide curável com tapinhas nas costas?

A única manifestação "progressista" recente foi vincular Serra à Chevron como se as relações promíscuas do Vampiro fossem antídoto à omissão do governo, da ANP, da imprensa nova e velha diante de mais um crime ambiental.

Ora Bolas Serra é um inimigo conhecido e suas relações com Chevron e outros vampiros ambientais são notórias, mas  a eleição da "cara" não era para que este tipo de relação suja, de omissão e de calhordice não entrasse no maravilhoso mundo do "Pra Frente Brasil"? ou Elegeu-se a versão Fêmea de Serra e fomos vítimas de estelionato eleitoral?

Fonte Tijolaço

O silêncio e omissão da velha mídia  são esperados. Esta mesma Velha Mídia que nunca é confrontada com leis de médios ou medidas que impeçam o alto grau de vilania posta em prática pelas revistas e jornais diários, que inclusive recebem a atual Presidenta em suas festas mesmo a atacando de forma calhorda, é useira e vezeira em sua atuação como Vanguarda e partido do Atraso.

Mas e o "novo" e o progressismo? e os portais "combativos", os Blogs "sujos"? Porque o silêncio? a quem servem? Aguardam algum celerado dizer que os peixes e o ambiente são nômades e nem vão notar o acidente?

Com a palavra o "Progressismo".

Posted 19 hours ago by Gilson Junior

Regulação da mídia: um segredo a DEZ chaves e MUITA MENTIRA

Nov 11th, 2011 by Marco Aurélio Weissheimer.

O debate sobre regulação do setor de comunicação social no Brasil, ou regulação da mídia, como preferem alguns, está povoado por fantasmas, gosta de dizer o ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Franklin Martins. O fantasma da censura é o frequentador mais habitual, assombrando os setores da sociedade que defendem a regulamentação do setor, conforme foi estabelecido pela Constituição de 1988. Regulamentar para quê? – indagam os que enxergam na proposta uma tentativa disfarçada de censura. A mera pergunta já é reveladora da natureza do problema. Como assim, para quê? Por que a comunicação deveria ser um território livre de regras e normas, como acontece com as demais atividades humanas? Por que a palavra “regulação” causa tanta reação entre os empresários brasileiros do setor? O que pouca gente sabe, em boa parte por responsabilidade dos próprios meios de comunicação que não costumam divulgar esse tema, é que a existência de regras e normas no setor da comunicação é uma prática comum naqueles países apontados por esses empresários como modelos de democracia a serem seguidos.

O seminário internacional Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias, realizado em Brasília, em novembro de 2010, reuniu representantes das agências reguladoras desses países que relataram diversos casos que, no Brasil, seriam certamente objeto de uma veemente nota da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) denunciando a tentativa de implantar a censura e o totalitarismo no Brasil. Ao esconder a existências dessas regras e o modo funcionamento da mídia em outros países, essas entidades empresariais é que estão praticando censura e manifestando a visão autoritária que tem sobre o tema. O acesso à informação de qualidade é um direito.

Aqui estão dez regras adotadas em outros países que as grandes empresas da mídia brasileira escondem da população:

1. A lei inglesa prevê um padrão ético nas transmissões de rádio e TV, que é controlado a partir de uma mescla da atuação da autorregulação dos meios de comunicação ao lado da ação do órgão regulador, o Officee of communications (Ofcom). A Ofcom não monitora o trabalho dos profissionais de mídia, porém, atua se houver queixas contra determinada cobertura ou programa de entretenimento. A agência colhe a íntegra da transmissão e verifica se houve algum problema com relação ao enfoque ou se um dos lados da notícia não recebeu tratamento igual. Após a análise do material, a Ofcom pode punir a emissora com a obrigação de transmitir um direito de resposta, fazer um pedido formal de desculpas no ar ou multa.

2. O representante da Ofcom contou o seguinte exemplo de atuação da agência: o caso de um programa de auditório com sorteios de prêmios para quem telefonasse à emissora. Uma investigação descobriu que o premiado já estava escolhido e muitos ligavam sem chance alguma de vencer. Além disso, as ligações eram cobradas de forma abusiva. A emissora foi investigada, multada e esse tipo de programação foi reduzida de forma geral em todas as outras TVs.

3. Na Espanha, de 1978 até 2010, foram aprovadas várias leis para regular o setor audiovisual, de acordo com as necessidades que surgiam. Entre elas, a titularidade (pública ou privada); área de cobertura (se em todo o Estado espanhol ou nas comunidades autônomas, no âmbito local ou municipa); em função dos meios, das infraestruturas (cabo, o satélite, e as ondas hertzianas); ou pela tecnologia (analógica ou digital).

4. Zelar para o pluralismo das expressões. Esta é uma das mais importantes funções do Conselho Superior para o Audiovisual (CSA) na França. O órgão é especializado no acompanhamento do conteúdo das emissões televisivas e radiofônicas, mesmo as que se utilizam de plataformas digitais. Uma das missões suplementares e mais importantes do CSA é zelar para que haja sempre uma pluralidade de discursos presentes no audiovisual francês. Para isso, o conselho conta com uma equipe de cerca de 300 pessoas, com diversos perfis, para acompanhar, analisar e propor ações, quando constatada alguma irregularidade.

5. A equipe do CSA acompanha cada um dos canais de televisão e rádio para ver se existe um equilíbrio de posições entre diferentes partidos políticos. Um dos princípios dessa ação é observar se há igualdade de oportunidades de exposição de posições tanto por parte do grupo político majoritário quanto por parte da oposição.

6. A CSA é responsável também pelo cumprimento das leis que tornam obrigatórias a difusão de, pelo menos, 40% de filmes de origem francesa e 50% de origem européia; zelar pela proteção da infância e quantidade máxima de inserção de publicidade e distribuição de concessões para emissoras de rádio e TV.

7. A regulação das comunicações em Portugal conta com duas agências: a Entidade reguladora para Comunicação Social (ERC) – cuida da qualidade do conteúdo – e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), que distribui o espectro de rádio entre as emissoras de radiodifussão e as empresas de telecomunicações. “A Anacom defende os interesses das pessoas como consumidoras e como cidadãos.

8. Uma das funções da ERC é fazer regulamentos e diretivas, por meio de consultas públicas com a sociedade e o setor. Medidas impositivas, como obrigar que 25% das canções nas rádios sejam portuguesas, só podem ser tomadas por lei. Outra função é servir de ouvidoria da imprensa, a partir da queixa gratuita apresentada por meio de um formulário no site da entidade. As reclamações podem ser feitas por pessoas ou por meio de representações coletivas.

9. A União Européia tem, desde março passado, novas regras para regulamentar o conteúdo audiovisual transmitido também pelos chamados sistemas não lineares, como a Internet e os aparelhos de telecomunicação móvel (aqueles em que o usuário demanda e escolhe o que quer assistir). Segundo as novas regras, esses produtos também estão sujeitos a limites quantitativos e qualitativos para os conteúdos veiculados. Antes, apenas meios lineares, como a televisão tradicional e o rádio, tinham sua utilização definida por lei.

10. Uma das regras mais importantes adotadas recentemente pela União Europeia é a que coloca um limite de 12 minutos ou 20% de publicidade para cada hora de transmissão. Além disso, as publicidades da indústria do tabaco e farmacêutica foram totalmente banidas. A da indústria do álcool são extremamente restritas e existe, ainda, a previsão de direitos de resposta e regras de acessibilidade.

Todas essas informações, e muitas outras, estão disponíveis ao público na página do Seminário Internacional Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídias. Dificilmente, você ouvirá falar dessas regras em algum dos veículos da chamada grande imprensa brasileira. É ela, na verdade, quem pratica censura em larga escala hoje no Brasil.

(*) Publicado originalmente na Carta Maior.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

comunicação, mídia e redes sociais


Movimentos sociais e sindicais debatem
comunicação, mídia e redes sociais




Com o objetivo de aprofundar a discussão sobre a comunicação em Minas Gerais, na perspectiva da luta contra a hegemonia dos grandes grupos e do controle da mídia e pela democratização da informação, os movimentos sociais e sindicais promovem no dia 9 de novembro de 2011, o debate Mídia, Redes e Movimentos Sociais. Na atividade, será analisada a cobertura das manifestações dos movimentos populares e a importância das redes sociais na superação do bloqueio midiático no Estado.


Certos de que cada um dos temas renderia um seminário, os organizadores pretendem iniciar uma discussão qualificada sobre a comunicação no Estado e criar um grupo para formular propostas para a democratização da comunicação e descentralização das fontes de informação, com a construção de alternativas.


O evento será na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), das 14 horas às 18 horas, e contará com a participação de militantes e dirigentes dos movimentos sindical, popular e social, jornalistas de entidades sindicais e parlamentares.


Convidados: Jonicael Cedraz de Oliveira/FNDC (BA)/UFBA; Beto Mafra/Blogprogmg; Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais; Júlio César Silva/Portal Minas Livre; Beatriz Cerqueira/Sind-UTE/MG; Movimento Minas Sem Censura; Fórum Social e Sindical; deputado estadual Carlim Moura (PC do B); Jornal Brasil de Fato; Instituto Helena Greco; Braúlio Siffert/Sind-Saúde/MG; Associação Cultural José Marti; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e Brigadas Populares.



Programação
1. A comunicação como instrumento de transformação social – Jonicael Cedraz Oliveira
2. Mídia nas eleições 2010: tese de mestrado da UFMG – Bráulio Siffert/Sind-Saúde/MG
3. A cobertura da greve dos educadores - Beatriz Cerqueira
4. Novas abordagens da comunicação em rede – Beto Mafra
5. O combate ao bloqueio midiático em Minas Gerais – Júlio César Silva, Movimento Minas Sem Censura
6. A mídia e a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) – Deputado estadual Carlin Moura/Movimento Minas Sem Censura
7. A mídia e os direitos humanos – Heloísa Greco (Bizoca)/IHG
8. O bloqueio midiático a Cuba – José Veira/Associação Cultural José Martí
9. A mídia e a reforma agrária – MST e Brigadas Populares
10. A construção das mídias populares – Frederico Santana Rick/Jornal Brasil de Fato
11.
Data: 9 de novembro de 2011 (quarta-feira)
Local: Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais – Avenida Álvares Cabral, 400 – Centro – Belo Horizonte (MG)
Horário: das 14 horas às 18 horas